Nua

Sou eu, despida à tua frente,
Sem passado… sem futuro…
Apenas senhora do presente.

Sou eu, nua de preconceitos,
Nua de mentiras, de falsidades,
Repleta de sonhos e defeitos.

Sou eu… menina e mulher…
Serás capaz de me ver?
Serás capaz de me entender?

Sou eu, apenas eu…
A quem cujo tempo parou…
Serás capaz de aceitar quem sou?

In Palavras Sussurradas, livro de poesia da minha autoria, Alexandra Santos.

Natureza

 

Natureza alegre
Que me tens cativa,
És uma onda calma
Do mar da vida.

Só tu és capaz
De acalmar corações,
Dona de paz interna,
Senhora das orações.

Transmite-me sabedoria
Para tudo compreender,
Para observar bem o mundo,
Para o saber ler.

In Palavras Sussurradas, livro de poesia da minha autoria, Alexandra Santos.

O Meu Livro! :)

                                     

     Esta sou eu e a livraria José Alves, no Porto, na Rua da Fábrica, perto da Avenida dos Aliados, um dos locais onde o meu livro, Palavras Sussurradas, se encontra. É com grande alegria e satisfação que vejo o meu livro nas livrarias!
   O meu livro poderá ser encomendado online através do site da Fnac (http://www.fnac.pt/Palavras-Sussurradas-Alexandra-Santos/a781395); da Bertrand (http://www.bertrand.pt/?restricts=8066&facetcode=temas&palavra=palavras%20sussurradas) ou da Chiado Editora. Fisicamente, poderá ser encontrado nas seguintes livrarias tradicionais:

Lisboa

Desassossego

Rua de São Bento, 34 

Portalegre

Livraria Nun’Álvares

Rua 5 de Outubro, n.º 59

Coimbra
Livraria Celas                                    /   Livraria Papelaria 115

Av Calouste Gulbenkian                    / Praça 8 de Maio, n.º 29
Centro comercial Primavera, Loja 13

Santarém

Livraria Caminho

Rua Pedro Santarém, n.º 41

Viseu

Livraria BrincoLivro

Rua Alexandre Herculano, 301

3510 – 038 Viseu

Porto
Livraria de José Alves

Rua da Fábrica, n.º 74

Funchal
Livraria Esperança

Rua dos Ferreiros, 119

Évora

Nazareth e Filho

Praça do Giraldo, 46

Póvoa de Varzim

Livraria Graça

Rua da Junqueira, n.º 46

Portimão

Aliete S Clara Brito

Avenida 25 de Abril, lote 24 R/C

Loulé

Livraria Caravana 

Morada Sede: Av. 25 de Abril, Edf. Vila Flôr 6º 

Aveiro

Livraria Papelaria Meneses                             

Rua da Sobreira, n.º 206 Paços de Brandão

Braga 

Livraria Oswaldo Sá      /   Livraria Minho Ferreira e Salgado, Lda.

Rua 25 de Abril, 435     /   Largo da Senhora-a-Branca, 66

O lançamento do meu livro: Palavras Sussurradas (leitura de alguns poemas)

https://www.youtube.com/watch?v=y534NPSghj4

Cor do teu humor

Sou da cor do teu humor,
Do tamanho das tuas palavras.
Sou da marca da tua mão,
De tudo o que me davas…

Calo-me para não te preocupar.
Sorrio para te poder agradar.
Culpo-me para compreender.
Castigo-me, mas não mereço sofrer…

Com odor a tabaco e sabor a licor,
És o homem forte que pratica a dor.
Exiges tudo porque me queres,
Mas demonstras que já nada me deves…

O meu corpo dormente finalmente desperta…
Acordo para a realidade e vejo-te…
Vejo o homem que és e a mulher que sou…
Encaro a ilusão que felizmente passou…

Sou muito mais do que as tuas palavras!
Sou muito mais do que exiges de mim!
Não sou um saco de areia
E a minha cor não é o carmim…

Parto para outra realidade…
Parto para outro endereço…
Pois tudo tem um fim…
Tudo tem um recomeço…

In Palavras Sussurradas, livro de poesia da minha autoria, Alexandra Santos.

Mortalidade

Mais um ano,
Mais dois,
Mais três…
Consequência do tempo
Que só passa uma vez.
Sábio sorriso que envelhece
Diante dos olhos refletidos,
Mas que nunca esmorece,
Nem sequer desaparece
Perante os amigos vencidos.
És diferente, sempre o foste…
Permanece igual até ao fim.
A mortalidade é algo que não existe,
Nem para ti…
Nem para mim…


In Palavras Sussurradas, livro de poesia da minha autoria, Alexandra Santos.
Imagem:  http://lpc.org.br/wp-content/uploads/2014/05/velhice.jpg

Ser

Gostaria de exprimir
Tudo o que vai cá dentro.
Gostaria de ser tudo o que sou.
Gostaria de ser e não ser
E pensar que sou um ser inteligente,
Capaz de fazer sair tudo
O que vai cá na mente.
Dizem que falo pouco,
Mas mais vale não dizer nada
Do que nada dizer.
Talvez sinta é medo,
Medo de me dar a conhecer.
Qual é afinal o meu ser?
Só sei que sou alguém,
Alguém por reconhecer.

In Palavras Sussurradas, livro de poesia da minha autoria, Alexandra Santos.
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